sexta-feira, 25 de abril de 2008

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Uma experiência...

Falta-me o sagrado vibrar da inspiração nos dedos, falta-me o brilho que a verdadeira fé rouba às estrelas das vidas cadentes, faltam-me as palavras perante o divino das construção terrestre para aproximar do Céu o Homem afastado de Deus.

Falta-me fazer tanta coisa. Morrerei com tanta coisa por fazer, mas hoje, esta noite, durmo em paredes que viram e ouviram de outras paredes palavras de sete séculos de histórias-

Aqui, deitada numa cama do Convento de Cristo, em Tomar, sinto-me bafejada pela sorte, apesar de me faltar o rumo da história e a inpiração que o momento requer.

Passa da meia-note... o dia duro de trabalho e o sono pesado cerram-me as pálpebras e os meus dedos, sonolentos, erram pelas teclas...

Talvez daqui a pouco, quando eu fechar os olhos e perder plena consciência de mim, algum templário me venha surrurar ao ouvido histórias de um amor proibido pelo qual valeu a pena não ter vivido fora destas paredes.

Amanhã acordareia achando que sonhei... mas acordarei no Convento de Cristo. Quantos poderão dizer o mesmo?