O dia no nosso aniversário é como o oitavo dia da semana: não existe e, no entanto, é de novo o primeiro da semana seguinte!
Não há nada de novo nesse dia que o diferencie dos outro: três mensagens telefónicas a mais, dois telefonemas dos familiares que lembraram e um almoço que eu paguei... como paguei noutras vezes.
Olho-me ao espelho. Tudo igual a ontem: os mesmos olhos, as mesmas carnes.
Até o tempo. Igual, feio, de chuva...
E, no entanto, hoje já não tenho o mesmo número que ontem. Hoje tenho mais um. Um nove depois do três, onde ontem estava um oito.
Hoje, com mais uma unidade anual em cima, sinto que algo vai mudar e que amanhã já terei mudado de opinião por ver que tudo se manteve, afinal, como estava ontem, que é hoje.
Só a Solidão, a solidão e seu silêncio, para me felicitar. Vou beber com ela!
Parabéns para mim, que venci mais um ano!
Não há nada de novo nesse dia que o diferencie dos outro: três mensagens telefónicas a mais, dois telefonemas dos familiares que lembraram e um almoço que eu paguei... como paguei noutras vezes.
Olho-me ao espelho. Tudo igual a ontem: os mesmos olhos, as mesmas carnes.
Até o tempo. Igual, feio, de chuva...
E, no entanto, hoje já não tenho o mesmo número que ontem. Hoje tenho mais um. Um nove depois do três, onde ontem estava um oito.
Hoje, com mais uma unidade anual em cima, sinto que algo vai mudar e que amanhã já terei mudado de opinião por ver que tudo se manteve, afinal, como estava ontem, que é hoje.
Só a Solidão, a solidão e seu silêncio, para me felicitar. Vou beber com ela!
Parabéns para mim, que venci mais um ano!
