Às vezes, só às vezes, tenho a mania que sou boa. No restante do tempo sou mesmo.
Independentemente disso nunca atravessei aquele periodo idiota de "Vejam que sentimentos profundos eu derramo num poema de meter inveja a qualquer Pessoa".
Jamais tive crises existenciais de adolescente idiota, nunca achei que "ninguém me ama" nem que alguém me compreenderia. Nunca tive pretensões a ser poetisa. Só a ser aquilo que não podia ser.
Que me perdoem, por isso, os poetas de alma verdadeira por estes desabafos multilíneos, que só o são por preguiça de estarem juntos.
PECADO
Que o único pecado seja abusar do amor alheio
Que sendo pobre, simples e feio
Não deixa de ser amor.
Tudo o resto,
– todo o choro e todo o riso –
São precalços do caminho
Que nos leva ao Paraíso.
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
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